sexta-feira, 27 de maio de 2011

Marketing aplicado à adoção de cães e gatos

Estou reproduzindo um texto do blog do Cachorro Verde, escrito por Sylvia Angélico. Para lê-lo na íntegra, clique aqui.

Há algum tempo li uma pesquisa feita nos EUA envolvendo abrigos e ONG’s de adoção de cães e gatos. O artigo sugeria que pode ser vantajoso batizar pets que estão para adoção com nomes contemporâneos, populares e familiares. Ou seja, o nome certo pode “quebrar o gelo” e encorajar a adoção.
O texto mostrava que bichos com nomes muito exóticos – principalmente, nomes muito comuns de pessoas – em geral ficam mais tempo “empacados” do que mascotes que recebem nomes mais comuns ou da moda. O inconsciente (ou seria subconsciente? nunca sei, rs…) seria o responsável por esse comportamento. Para batizar cães e gatos, a maioria das pessoas prefere nomes de duas sílabas, frequentemente não-humanos e que sejam fáceis de ler, escrever e pronunciar.
O negócio é simplificar e atingir o maior número de pessoas possível. Um nome popularmente considerado bonito – ou, ao menos tido como aceitável pela maioria – evita constrangimentos, remete afetivamente a cães/gatos de amigos e parentes e, consequentemente, apela a um público maior. E “apelo” para adoção é TUDO. Aquela primeira impressão, principalmente em se tratando de virais com fotos de pets carentes, vale ouro. É preciso saber explorá-la.
É por isso que fotos bem tiradas, mostrando pets saudáveis e felizes, resultam em maior número de adoções. As pessoas em geral não sabem o que esperar em relação a um SRD – ao contrário de um cão de raça, com suas nuances de temperamento mais ou menos conhecidas. O que pudermos fazer para tornar a experiência da adoção mais atraente e intuitiva – ajuda!
Por isso, pode valer a pena recorrer a nomes mais populares. Pense no nome que acompanha a foto do peludo como a marca ou grife de uma campanha publicitária. A imagem e o nome são as primeiras impressões sobre aquele animal. As únicas referências que a pessoa tem naquele momento decisivo e instintivo em que ela pode decidir conhecê-lo e, quem sabe, trazê-lo para casa.

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